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domingo, 14 de setembro de 2014

Uma luz entre a barbárie: meninos cristãos recebem a sua primeira comunhão numa Igreja viva

A Igreja não se deixa vencer no Iraque 

A Igreja continua muito viva no Iraque

Não só continua administrando os sacramentos além onde a Igreja continua estando presente, no caso de Mosul, mas sim que além disso as paróquias funcionam em pleno rendimento recebendo e atendendo as milhares de famílias cristãs que fogem dos islamitas do Estado Islâmico.

Actualizado 24 de Agosto de2014

J. Lozano / ReL

No Iraque actualmente ser cristão é sinónimo de ser possível objectivo do Estado Islâmico. Há perseguição, mortes e milhares de deslocados. E muito medo. Muito medo perante a barbárie e perante a possibilidade de que aqueles que querem matá-los continuem avançando com total impunidade sem que ninguém intervenha para protege-los.

Mas dentro desta horrível situação também se está fortalecendo a fé de um povo para o qual ser cristão é muito mais que uma simples palavra. E uma situação que está provocando uma maior comunhão entre os próprios cristãos onde as comunidades locais e as paróquias estão acolhendo os seus irmãos perseguidos e que perderam tudo. Uma chamada à caridade.

Mas igualmente entre tantas imagens de barbárie, vídeos de decapitações, crucifixões e fuzilamentos também aparecem imagens para a esperança. Há luz, muita luz no Iraque ainda apesar do ódio do Estado Islâmico.

E como exemplo desta luz é a fotografia publicada há uns dias pelo portal da igreja caldeia, uma bela imagem de 38 crianças assírias fazendo a sua primeira comunhão na cidade de Kirkuk, situada no norte do Iraque, justamente onde os yihadistas estão tentando intensificar o seu avanço pelo país.

Do mesmo modo, os futuros sacerdotes também continuam a sua formação e apesar da situação que se está vivendo nos últimos dias ordenaram-se diáconos e admitiram-se vários deles ao estágio. A Igreja continua viva, muito viva, nesta terra de guerra.

Mas não só se vê esta força nos sacramentos e em igrejas cheias de fiéis indo à missa, também se vê como estão voltando a receber e a acomodar os refugiados. Voluntários que estão fazendo recolha de ajuda e repartindo-a por todos os que chegam exaustos.

É o caso por exemplo da paróquia de Suleimaniya onde os sacerdotes e o resto dos paroquianos receberam já quase 400 famílias. Todos eles estão sendo colocados em colégios católicos da zona, nas igrejas, em casas... Em qualquer lugar onde possam voltar a recuperar a dignidade que lhes tentaram arrebatar junto com a sua vida.

Estas são algumas das imagens que a Igreja caldeia está publicando sobre o acolhimento aos seus irmãos perseguidos em Suleimaniya:


Estas são outras fotografias recolhidas pelo portal da Igreja Católica Caldeia durante a festa da Assunção em Kirkuk:



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